28 setembro, 2004

Chuning

Saudações primatas para todos os leitores!
Hoje venho falar-vos de um fenómeno crescente na nossa sociedade, o chuning, qualquer semelhança com o Tuning é a pura verdade!
O chuning tem se vindo a desenvolver por todo o país, é um movimento de massas que consiste na alteração dos veículos com o objectivo de os tornar tão feios que nem sequer se consiga reconhecer a marca ou o modelo!
Muitos dos adeptos do chuning têm como hábito concentrarem-se em zonas predominantemente rectas, para motivos de “street racing”, modalidade ilegal que consiste em dois ou mais indivíduos a acelerar ao longo da recta e em que se fazem apostas para ver quem parte o carro primeiro ou quem atropela o maior número de transeuntes!
Já tive várias oportunidades de me deslocar até à recta mais próxima, neste caso será a do Trancão e lá me deparei com uma série de indivíduos que sendo aparentemente normais na verdade não eram, e a anormalidade destes indivíduos era caracterizada pelo seu reduzido vocabulário, em que figuram as palavras “carros”, “motas”, “tuning” e uns quantos outros monossílabos! Deficiência provavelmente provocada pela inalação de demasiados fumos de escape!
Muito mais haverá a dizer sobre estas maravilhosas actividades paleolíticas, mas a verdade é que de momento não me ocorre mais nada, assim deixo ao vosso critério as características ou opiniões que possam querer acrescentar a este texto, relembrando que temos um sistema de comentários sempre à vossa espera! HC

Calvin & Hobbes (11)



O meu talento para contar anedotas... LR

The Last Heart...

...on Earth... LR

Foto de Yann Arthus Bertrand

23 setembro, 2004

O homem a quem aconteceu não sei o quê!

Para a delicia de todos os apreciadores do programa e blog gato fedorento, aui fica a nossa pequena homenagem a esses grandes artistas (quem diz artistas diz malucos!):

Meu amigo, isto o que aconteceu foi muito simples, meu amigo. O que aconteceu, é que eu chego aqui e sou logo confrontado com certas e determinadas situações! Hã? E eu digo: "Então mas como é que é?". E os gajos: "Ah e tal". E eu: "Ah e tal, não! Ah e tal não!! Então eu venho lá de baixo, dizem-me não sei quê, chego cá acima, afinal parece que não! Em que é que ficamos??!".
Os gajos: "Ah, não sei que mais e o camandro." E eu: "Mau... Queres ver que a gente tem de se chatear?". Isto não pode ser! Eu sou um gajo que tá aqui a trabalhar, eu quero trabalhar, hã? E sou...e dizem-me, como eu aqui ouvi, dizem-me: "Ah, não sei quê." Mas que é isto??!? Que é isto?!? Isto não se faz. Porque eu sou um gajo que se...dou-me bem com toda a gente, sim senhora, dou-me bem, por mim tá tudo bem e fazem-me isto! E há gajos que andam práí, fazem trinta por uma linha e depois passa tudo incólume. Que é coisa que eu não percebo. É que eu assim não venho...deixo de vir aqui. Vou fazer a minha vida pra outros sítios. Sítios onde inclusivamente, malta me diz: "Epah e tal, sim senhor!". E é pra lá que eu vou! Deixo de vir aqui, pah. Hã? Porque quando eu vejo que há aí palhaços, pah, que falam, falam, falam, falam, falam, falam, pah, e eu não os vejo a fazer nada, pah, fico chateado, com certeza que fico chateado, pah! Tá a perceber? Tss...ah!
in "gato fedorento tv"
http://www.gatofedorento.blogspot.com
HC

22 setembro, 2004

Praxe?

O meu mais recente dilema: sou ou não a favor das praxes?
Como alguns deverão saber, eu não fui praxado quando entrei na faculdade uma vez que entrei 1 mês e meio mais tarde. Só este ano é que tive um contacto de perto com as praxes, que procurei acompanhar desde início.
No primeiro dia de praxes na minha faculdade pude observar as praxes que considerei boas. Aquelas divertidas, que não ofendem ninguém, com um ambiente desanuviado, com brincadeiras que entusiasmam os caloiros e os chamados “veteranos”. Neste dia os caloiros receberam apelidos, e respondiam, quando eram chamados, com uma alusão ao apelido. Aprenderam hinos do curso e da faculdade, tiveram “picanços” de cantoria com os caloiros dos outros cursos (onde se via o maior empenho e divertimento), foram às faculdades vizinhas provocar a malta de lá, ao almoço comiam com os garfos e colheres ao contrário, fizeram um show de cabaret divertidíssimo para todos, puderam conhecer a escola, cantina, tudo isto num ambiente divertido de pseudo-obediência aos veteranos, que só leva a que os caloiros travem conhecimento entre si, ganhem gosto pelo espírito académico (da forma que eu o entendo), se integrem de forma fácil numa nova etapa das suas vidas. Porém, e até agora foi o primeiro e último dia em que isto aconteceu. Ao 3º dia (ontem) infiltrei-me numa aula teórica dos caloiros e vi muitas coisas que não me agradaram nada. A professora faltou e o comando da aula foi tomado 6 ou 7 veteranos. Segundo um dos porta-vozes dos veteranos, os “jogos” que obrigavam os caloiros a fazer não lhes dava qualquer tipo de gozo ou divertimento (o que por si só dá pra ver que não têm piada nenhuma) mas que servem para os caloiros se integrarem, e outras tretas. Um dos “jogos” consistia em passar meio palito com a boca para o colega do lado. As filas estavam divididas em metade e quem acabasse primeiro escolhia o castigo para a outra metade. Tudo isto com rapazes ao lado de rapazes e as raparigas ao lado de raparigas. Os caloiros foram obrigados a fazê-lo várias vezes porque de umas vezes um fila tinha desconcentrado outra, outras vezes por outras tretas quaisquer. Consequências: divisão entre os que sofrem castigo e os que escolhem o castigo; constrangimento por ser difícil evitar o contacto de bocas; insatisfação generalizada. Tudo isto num ambiente quase ditatorial, que me é difícil explicar. Tudo numa arrogância patética. Ninguém se podia sequer rir e quem se risse levava uma reprimenda enormemente estúpida, passavam uma vergonha à frente dos outros. De notar que os veteranos que simpatizam mais com este tipo de parvoíces são os mais antigos. Coincidência ou não, não sei.
Agora vocês podem pensar “Epá, que cocó que este gajo é!” ou “Ninguém é obrigado a ser praxado!”. Pois bem. Acontece que o que vi ontem não me agradou a mim que estava de fora, imagino se me fizessem o mesmo. E de certeza que muitos caloiros ficam envergonhados perante os restantes, e o seu gosto pelo espírito académico só dali sai diminuído. Os mais tímidos são os que sofrem mais.
Quanto a não serem obrigados, é sabido que um caloiro se pode declarar anti-praxe. Porém também é sabido que um aluno anti-praxe é posto de parte: não pode ir a jantares de curso, não pode receber apontamentos dos mais velhos, etc. Um aluno é induzido a ser a favor das praxes.
Este foi apenas o meu primeiro contacto com as praxes, e só daqui a algum tempo conseguirei saber se sou totalmente a favor ou não das praxes. Houve muita coisa que gostei de ver e muita que não gostei.
Espero que contribuam com opiniões sobre praxes para a caixa de comentários. LR

21 setembro, 2004


...bah! No Comments! (da minha parte, porque para os vossos comentários estamos sempre receptivos)

Vejam onde vamos parar se o governo continuar a meter água!!!

16 setembro, 2004


...Universo Paralelo!!!

Descer as Escadas...

O que vos vou contar em seguida é um dos pilares de uma organização secreta, por isso peço a qualquer membro das autoridades que possa estar a ler este texto para o deixar de o fazer desde já!
Portanto, “Descer as Escadas” é o nome de código para o que mais vulgarmente pode ser descrito como “andar de burro”, actividade esta tornada ilícita pelo facto do dito animal ser propriedade alheia! (Daí a cena das autoridades não poderem ler isto, fui esperto em avisá-los não fui? Ainda liam algo que não queriam!)
Neste momento muitos de vós estarão intrigados com o nome dado a tal actividade, outros não estarão minimamente incomodados com o facto de não saberem a sua origem pois são inteligentes demais para se preocuparem em saber a origem de algo que não vos interessa minimamente (calculo que cerca de 99% dos leitores está agora a optar pela segunda opção pelo simples facto de lá figurar a palavra “inteligentes”), pois bem, alheando-me da opinião de cada um, passo a explicar a origem do nome: a quando de uma das ocasiões em que os membros de tal organização se deslocaram para a execução do ritual de “andar de burro” (na altura ainda era o nome que lhe davam), um dos seus membros monta-se no dito animal e estimulando ao movimento desloca uma vara vigorosamente de encontro ao animal, repetindo tal actividade varias vezes, o animal arranca em marcha extremamente rápida o que impossibilita o tal membro de se manter montado, sendo assim projectado para o chão, quando se tenta levantar, o membro da tal organização repara que sente uma forte dor na bacia, dor que mal o possibilitava de andar, no dia seguinte e assolado por fortes dores, teve que se deslocar a um profissional da medicina que lhe pergunta: “Então jovem? Como é que fizeste este serviço?”, ao qual o membro da tal organização responde “Sabe Sr. Doutor! Caí a descer as escadas!”, os restantes membros achando piada a tal desculpa decidiram a partir desse momento dar a tal actividade “Descer as Escadas”!
A partir deste momento os agentes da autoridade podem voltar a ler o texto!
Bela história hein? Eu sei que não tem piada!
Estavam à espera de mais? Também eu! Mas foi o que saiu! HC

15 setembro, 2004

Tempo...


...volta para trás! LR

Calvin & Hobbes (10)

A Pressão!!!



Ontem fui a exame de código. A noite foi mal dormida, a rever a matéria, e com um nervoso miúdo. De manhã tive aulas e à tarde lá fui para o centro de exames. Chegando lá deparei-me com um cenário dos piorzinhos: cerca de 15 pessoas todas nervosas, com ar de doentes, a tremerem por todo o lado, todos em silêncio, uns a olharem para o ar, outros a olharem para os livros numa tentativa final de fixarem o que há muito devia estar fixado. Pior é que aquele nervoso, de cada um, gera ali uma corrente de nervoseira, e ao fim de um bocado até os mais confiantes estão nervosos. Pior ainda, é o tempo de espera pelos examinadores. Depois de meia-hora de espera, naquele ambiente manhoso, lá somos chamados para a salinha onde esperamos mais um bocado, até que somos chamados um a um para a sala de exame.
Lá entro, e mandam-me para o último computador na canto da sala. Começa o exame pouco depois. O tempo passa, algumas dúvidas, algumas rasteiras, os nervos a aumentar. O exame destina-se mais a avaliar a capacidade de aguentar a pressão do que propriamente os conhecimentos sobre o código. O tempo lá acaba. Mais 5 minutos à espera. O examinador divide os aprovados para um lado e os reprovados para outro. Ele e o colega dizem à vez um aprovado e um reprovado. Só que metade chumbaram e metade passaram, e eu era o último da sala! O momento é de grande tensão! Depois de todos saírem da sala lá sei o meu resultado: aprovado com 2 respostas erradas. Ufff. LR

11 setembro, 2004

Algo Estúpido e Sem Piada...

Hoje estou a escrever-vos porque não tenho nada para dizer, o que pode parecer uma contradição na verdade não o é, pois venho falar-vos da minha falta de inspiração!
A minha falta de inspiração é o que me leva a não conseguir fazer uma descrição aceitável sobre a mesma!
Falar sobre a falta de inspiração é o mesmo que falar sobre o nada, e muito poderíamos dizer sobre o nada, não fosse ele o nada! E que mais posso dizer sobre nada? NADA!
Depois desta divagação espero não vos ter deixado demasiado baralhados ou pensativos!
Agora era a altura do texto em que eu criava uma frase aparentemente já pré-fabricada para dar alguma moral ao que vos tento transmitir, mas se bem se lembram eu estou sem inspiração, a moral não me assenta muito bem e transmitir é algo para que tenho pouca capacidade! Portanto, ficamos assim! HC

Calvin & Hobbes (9)



Esta é para o prof. de Fisiologia Animal! :p LR

10 setembro, 2004

Pink Floyd - The Wall (o filme)


Vejam o filme e comentem aqui no blog! Vale bem a pena, mais não seja pela banda sonora! (que por sinal é o mais importante) HC

07 setembro, 2004

Avantemania!!!

Em primeiro lugar gostava de pedir desculpa pela minha ausência, mas não julguem que me esqueci do blog, apenas tive de férias e sem inspiração. (a parte da falta de inspiração permanece, mas não se nota muito!)
Agora vamos ao assunto que me traz de novo à escrita.
Se bem se lembram comprometi-me a escrever textos que tivessem como objecto de estudo doenças raras e invulgares, hoje vou falar-vos de uma doença que me afecta a mim, não se riam isto é sério e eu estou assustado!
Todos os anos, no primeiro fim-de-semana de Setembro sinto uma incontrolável vontade de me deslocar à Quinta da Atalaia e assim faço, lá me deparo com milhares de indivíduos que padecem do mesmo mal que eu! Durante três dias permanecemos naquele recinto que está cheio de vibrações doentias e que se veste de um tom avermelhado (estranho não é?).
Num palco que lá existe indivíduos fazem musica outros falam, o que ainda não percebi é se estes indivíduos são terapeutas que lá estão para nos salvar se eles também padecem do nosso mal, penso que sejam ambas as coisas!
Por lá podemos também encontrar indivíduos sob forte medicação, pelo que constantemente adoptam comportamentos menos lúcidos e ingerem a medicação à vista de todos, tanto por via oral, nasal ou até mesmo diluída nos cigarros que fumam!
No final dos três dias todos os meus camaradas de doença parecem exaustos, mas com uma expressão de alivio e evidenciando uma extrema vontade de voltar no próximo ano!
Se por algum motivo padecerem deste mal e sentirem vontade de aquele local se deslocarem, não ofereçam resistência, vão lá e verão que ficam aliviados, pelo menos durante um ano!
Um Abraço a Todos o Camaradas que lá conviveram comigo e um Abraço ainda maior aqueles Camaradas que por mais vontade que tivessem de me acompanhar, por razões de força maior não o puderam fazer!

P.S.- E que tal levarmos o nosso governo a um barquito que está aqui perto da nossa costa, nesse barquito eles iriam para águas internacionais e aí lhe dariam um comprimido, isto nada teria de ilegal, pois no estado de podridão em que este se encontra não necessitaria do segundo comprimido! Abortem estes Abortos! HC

Yes!!!



Consta que o Seinfeld vai regressar! A partir de dia 21 todos
os episódios serão repetidos na Sic Radical. Ainda me lembro de quando em puto ficava acordado até às 4 da manhã para ver os episódios desta magnífica série... LR

06 setembro, 2004

(Suspiro)

LR

Alentejo...







...onde cada pôr do sol tem um sabor diferente e especial. LR

2 meses

É impressionante como em dois meses acontece tanta coisa. Estando desligados do mundo é difícil reparar, mas voltando à civilização damo-nos conta disso. Em dois meses "ganhamos" um novo "primeiro-ministro". Em dois meses perde um presidente a credibilidade. Em dois meses se afunda ainda mais o nosso país e o mundo. Em dois meses acontecem inúmeras tragédias que não cabem aqui. Em dois meses arde meio Portugal. Em dois meses desaparecem mil e uma espécies. Em dois meses morrem grandes fotógrafos, grandes actores e grandes guitarristas. Em dois meses começa uma guerra. Em dois meses acontece tanta coisa... que sabe melhor estar desligado do mundo. Mas com a vida que levamos se nos conseguirmos desligar dois meses somos uns felizardos. LR

05 setembro, 2004

I'm back!!!

Acabaram-se as férias e cá estamos de de novo à porta de mais um ano lectivo, que esperamos que seja bem melhor que o anterior (mas bem melhor mesmo). Com o ano lectivo recomeça também a actualização quaisi diária do blog, que vinha sendo costume antes de um período de profunda preguiça. Mantenham-se ligados. LR