31 dezembro, 2004

Leve já!



Tenha voçê também o seu Taizé de estimação!
Aproveite agora a promoção de fim de ano: pelo preço de 1 leva 2 Taizés!
Vai ver que não se arrependerá!
LR

Calvin & Hobbes (16)


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Um ano novo muito razoavelzinho é o que eu desejo aos leitores do blog! E não leitores também. A todos, vá... LR

30 dezembro, 2004

A imprensa e as tragédias

Tal e qual abutres, à espera que a próxima refeição morra, assim é a imprensa.
Mal se deu a tragédia foi ver-se explorar a situação de forma imoral, por estes indivíduos para quem as mortes parecem não passar de números. E até que o desastre deixe de vender jornais ou dar audiências, será aproveitado.

Sem querer desvalorizar de forma alguma a vida do turista ocidental, pelo contrário, fico impressionado, isso sim, com o valor tão diferentemente atribuído pelas tv's à vida dos turistas e à vida dos pobres habitantes das margens asiáticas.

"
A billion people died on the news tonight
But not so many cried at the terrible sight
Well mama said
It's just make believe
You can't believe everything you see
So baby close your eyes to the lullabies
On the news tonight

Who's the one to decide that it would be alright
To put the music behind the news tonight
Well mama said
You can't believe everything you hear
The diagetic world is so unclear
So baby close your ears
On the news tonight
On the news tonight

The unobtrusive tones on the news tonight
And mama said
Mmm

Why don't the newscasters cry when they read about people who die
At least they could be decent enough to put just a tear in their eyes
Mama said
It's just make believe
You cant believe everything you see
So baby close your eyes to the lullabies
On the news tonight

Jack Johnson - The News

LR

Dor


Aqui deixo uma palavra de solidariedade para todos aqueles que perderam pessoas queridas levadas por um capricho da Natureza, embora nenhuma palavra possa aliviar a tragédia que invadiu a Ásia.
A imagem fala por si. Um pai agarrado ao seu filho, levado precocemente. E com ele milhares de irmãos nossos, de diferentes religiões, raças, mas irmãos nossos. E por eles choramos. LR

24 dezembro, 2004

Home Alone

Há cerca de 4, 5 dias, por volta do meio-dia, bateram-me à porta e como é óbvio fui atender. Logo me deparei com um indivíduo escanzelado, que se apresentou como funcionário da EDP e que estaria ali para tomar nota do contador da luz. Sendo um processo normal, deixei-o entrar, sendo o contador ao lado da porta. Assentou os valores numa folha de papel, escrevendo devagar e lendo em voz alta. Mantive-me próximo do indivíduo e estranhei que em vez de ter saído logo de seguida sem olhar para atrás e com o habitual 'boa tarde' de quem anda atarefado, o indivíduo se vira para mim algo nervoso e me manda um 'boa noite' corrigindo de seguida com um 'bom-dia', tudo isto com um olhar muito estranho, muito irrequieto. Na altura, embora o indivíduo me tivesse parecido muito estranho, pensei que fosse apenas o primeiro dia de trabalho e nem liguei.
Não pensei mais nisto até hoje, quando o meu pai me conta que foi preso um ladrão que se andava a fazer passar por funcionário da EDP. Consta que o tal indivíduo tinha uma lista bastante completa dos inquilinos da zona, suspeitando-se que andava a estudar os melhores pontos de assalto. Porém, já tinha roubado algumas coisas enquanto 'contava a luz'.
E de repente tudo bate certo. Estava mal vestido para a função; assentou os valores numa folha de papel e não no aparelho electrónico agora usado; escreveu os números lentamente; despediu-se de forma nervosa enquanto procurava espreitar mais qualquer coisa para o corredor.
Arrepio-me de pensar na situação. Eu sozinho num prédio de três andares (vizinhos a trabalhar), com um ladrão metido em casa. Pergunto-me até que ponto ele seria perigoso, e o que poderia fazer se tivesse a certeza que eu estava sozinho em casa, se poderia inclusive sacar de uma arma. Pior ainda, estremeço de pensar que em vez de mim poderia estar a minha mãe ou a minha irmã.
A nossa casa deve ser o nosso forte, como ouvi alguém dizer. Mas ousaram invadir o meu forte, e já não me sinto tão seguro nele. Só posso dizer que é uma sensação horrível, e odeio o indivíduo que me obriga a isto. Passará? LR

23 dezembro, 2004

On The Turning Away

On the turning away
From the pale and downtrodden
And the words they say
Which we won't understand
"Don't accept that what's happening
Is just a case of others' suffering
Or you'll find that you're joining in
The turning away"

It's a sin that somehow
Light is changing to shadow
And casting it's shroud
Over all we have known
Unaware how the ranks have grown
Driven on by a heart of stone
We could find that we're all alone
In the dream of the proud

On the wings of the night
As the daytime is stirring
Where the speechless unite
In a silent accord
Using words you will find are strange
And mesmerised as they light the flame
Feel the new wind of change
On the wings of the night

No more turning away
From the weak and the weary
No more turning away
From the coldness inside
Just a world that we all must share
It's not enough just to stand and stare
Is it only a dream that there'll be
No more turning away?

Pink Floyd (Gilmour, Moore)

20 dezembro, 2004

Calvin & Hobbes (15)


Natal...(2)

Pouco resta acrescentar ao que disse o meu colega Hoolie sobre o Natal.
O Natal é esta maravilhosa época do ano, onde mais que qualquer outra altura impera a hipocrisia.
É a altura em que todos os cristãos e ateus festejam, como é óbvio, o nascimento de Jesus Cristo. E como é que se festeja isso mesmo? Gastando o dinheiro todo em carradas de prendas inúteis para oferecer aos familiares e aqueles amigos a quem queremos mostrar como somos abastados.
É também comum praticarem-se actos de solidariedade e generosidade, para limpar a consciência para o ano que se avizinha. Por que raio é que não se pode ser bom o ano todo?!
Não fiquem com a ideia de que não gosto do Natal e tudo mais. Gosto, no seu verdadeiro teor (embora religiosamente falando cada vez me direccione mais noutra direcção). Vou, é cada vez mais, detestando a hipocrisia das pessoas quando falam do Natal. Ninguém quer saber quem nasceu nesta altura. Toda a gente se está a cagar para o resto do mundo. Mas ainda assim sabe tão bem mandar para o ar aquelas mensagens de paz e amor, principalmente se houver muita gente a ouvir. LR

Então é Natal!


16 dezembro, 2004

Natal...

Era inevitável, para a minha pessoa (porque para mim nem por isso), voltar a este assunto! O Natal… bem, eu não consigo descrever a alegria que este período festivo me traz, talvez até, porque alegria é algo que ele não me traz!
O Natal é a altura do ano em que família toda se junta para trocar presentes! Não? Afinal parece que não, estão aqui violentamente a agredir-me com uma rabanada e a dizer que na verdade o que se celebra no Natal é o nascimento do menino Jesus! Se assim é, porque é que Jesus nunca aparece na festa de anos que lhe fazemos? E porque é que, em vez de um bolo de anos convencional, temos que mascar uma massa com frutos cristalizados à qual chamamos Bolo-rei?
Bom, todos sabemos que o Natal é aquela época do ano em que nos deslocamos, que nem manada de búfalos, às grandes superfícies comerciais e abrimos cordões à bolsa para agradar aos nossos entes queridos com aquilo a que geralmente dizemos ser uma pequena lembrança, mesmo que estejamos a oferecer um BMW! No seio da família é diferente, oferecem-se prendas, sim prendas, porque presentes são o que o meu cão deixa na via pública cada vez que o levo à rua a passear!
Os mais religiosos à meia-noite até se reúnem na igreja da sua área para rezar uma missa! Não? Novamente agredindo-me com uma rabanada me dizem que vão lá para coscuvilhar a vida dos seus vizinhos e meter a conversa em dia!
Os mais abastados aproveitam para fazer um pouco de solidariedade nesta época do ano, já que durante o resto do ano estão mais preocupados com os seus voluptuosos luxos!
Também é habitual os mais novos, com a ajuda dos seus progenitores, montarem uma árvore de natal e um bonito presépio em que colocam musgo a fazer de relva! Musgo, aquela pequena planta que durante todo o ano é odiada por toda a gente por encher os muros e até o chão do nosso habitat, é Natal, os progenitores dizem às crias “vão lá colher musgo!”, e as crianças inocentes lá vão todas contentes, sem sequer se aperceberem que estão a ser carrascos dessa pequena planta, da qual os adultos aproveitam para se vingar de todas as escorregadelas que ela lhes provocou durante todo o ano!
Sem mais nada a acrescentar me despeço! Feliz Natal para quase todos nós! HC

13 dezembro, 2004

Armaggedon

Acabei de sentir um (o) sismo! Ainda é algo eléctrico que estou a escrever este post.
Foi das experiências mais estranhas que tive. Impressionante a quantidade de pensamentos que o meu cérebro processou nos escassos segundos que durou o tremor. Foram inúmeros os raciocínios entrelaçados, as imagens projectadas naquele curto espaço de tempo, enquanto a casa treme por todo o lado. Porém, as acções, os movimentos feitos são controlados por aquilo que agora julgo ser o instinto animal. E misturada com a necessidade de segurança imediata vem uma necessidade enorme de contactar com aqueles que nos são mais próximos.

Enfim, posso riscar mais um coisa da minha lista de coisas a fazer antes de morrer: sentir um sismo! LR

11 dezembro, 2004

Pai Natal...

A ver pelos anúncios natalícios o mito do Pai Natal tem os dias contados!
Como quem não quer a coisa, os criativos da publicidade devem ter acordado um dia e pensado: “Este ano, ao contrários dos outros, vamos embirrar com o Pai Natal!”, mas isto tratou-se de um pensamento colectivo, a não ser que seja o mesmo indivíduo a fazer todos os anúncios natalícios!
Devem estar a perguntar-se onde fui buscar esta ideia! Ora vejamos, vou dar-vos um exemplo, aquela superfície comercial que começa por W, acaba em N e pelo meio tem as letras ORTE, não vou descrever o anúncio, apenas fiquem atentos a ver se não tenho razão!
Mas já não era sem tempo, já estava na altura de alguém embirrar com o indivíduo de barbas brancas, que se veste de vermelho e se faz transportar num trenó puxado por renas que voam entre a quais uma tem um nariz vermelho que deita luz! É preciso andar a dar em drogas bem pesadas para um indivíduo se lembrar de uma coisa destas! Até porque o Pai Natal não é aquele velhote simpático que todos pensamos, o homem escraviza duendes! Para não falar que existem crianças que têm tanto medo do Pai Natal como do Papão ou até do Bibi!
No meu ver este ano de publicidade natalícia é marcado por uma revolta de uma geração de criativos martirizada pelo mito do homem de barbas!
A questão que se coloca é: Quem vai substituir o Pai Natal?
Vamos ter que esperar para ver, mas na minha opinião o Jorge Sampaio tem boas hipóteses! HC

07 dezembro, 2004

Conselheiros Sentimentais...

O motivo que me traz à escritura deste texto é aquilo por que todos nós já passamos, tanto de um lado como do outro da história!
De certo que já tiveram desgostos amorosos ou tentaram consolar quem os tenha tido, é disso mesmo que vos venho falar!
Quantas não são as vezes em que estão em conversa com amigos e surge a pergunta:
“O que é feito da Sicrana, a tua namorada?”
Ao que vem a resposta:
“Epá, nós acabámos!”
Depois disto existem várias situações possíveis:


Amigo: “Xiça! Isso é muita mau! Deves estar de rastos!”
Individuo que ficou sem namorada (Solteiro para facilitar): “Na verdade fui eu que acabei, já não suportava a miúda!”
Amigo: ”Isso és tu a disfarçar! Deves estar mesmo deprimido!”
Solteiro: “Não! Por acaso estou muito melhor assim!”
Amigo: “Eu compreendo!”
Solteiro: “Ainda bem!”
Amigo: “Estas em negação!”


Amigo: “És rápido a despachá-las! Meu grande maluco!”
Solteiro: “Foi ela que acabou comigo!”
Amigo: “Pois! O que é que fizeste? Andavas-lhe a meter os palitos, não?”
Solteiro: “Népia! Gosto mesmo dela e não vejo razão para ela ter acabado comigo!”
Amigo: “Estou a ver! (silêncio) Olha, não lhe metesses os palitos!”


Amigo: “Então o que é que se passou?”
Solteiro: “Ela acabou comigo!”
Amigo: “Ih! Que chatice! Tu que gostavas imenso dela! Deves estar mesmo em baixo!”
Solteiro: “Nem por isso, até acho que foi melhor assim!”
(e daqui desenvolve da mesma forma que a primeira situação)


Amigo: “Então como é que foi isso?”
Solteiro: “Acabei com ela!”
Amigo: “Fizeste bem! Ela não era mulher para ti!”
Solteiro: “Mas a verdade é que ainda gosto dela e vou tentar voltar atrás na minha decisão!
Amigo: “Força! Tens todo o meu apoio! Acho que vocês fazem o par ideal!”

Obviamente existem mais situações possíveis, mas estas foram as que achei mais marcantes! Se vos ocorrer alguma situação mais marcante é só uma questão de comentarem, mencionando, é claro, essa mesma situação!
HC

06 dezembro, 2004

Artes Marciais


Como alguns de vós têm conhecimento, eu sou praticante de Artes Marciais, mais concretamente Taekwon-do ITF!
Achei por bem já estar em altura de aqui prestar uma pequena homenagem à arte que pratico, que tanto admiro e à qual me tenho dedicado desde há dez anos! E que por motivo de lesão prolongada estou impedido de praticar desde há algum tempo, mas que num futuro não muito longínquo poderei retomar a 100%.
Não vou dar-vos a seca com as origens do Taekwon-do, dir-vos-ei apenas que teve origem na Coreia e, que como o seu pais de origem, hoje em dia esta dividida em dois estilos com algumas diferenças! (e chega de secas)
Não me cingindo apenas ao que pratico, queria prestar homenagem a todas as Artes Marciais que, melhor que alguma outra disciplina, nos prepara física e mentalmente para todos os obstáculos que possam surgir! Desengane-se quem pensa que Artes Marciais são apenas uma série de indivíduos à mocada, muito pelo contrário, a preparação que recebemos aponta exactamente para evitar ao máximo qualquer confronto físico!
Aos meus colegas e mais que amigos envio desde já Um Forte Abraço!
E Um Forte Abraço também para a Família que é o Taekwon-do e o são todas as Artes Marciais! HC