28 fevereiro, 2006

Carnavau 2006...

Isto que vão ler a seguir pode parecer fruto de muito tempo livre e falta de ideias para o ocupar, pois deixem que vos diga que têm razão!
Devido a esse tempo livre em demasia dediquei estas duas ultimas noites (a anterior e a que me encontro neste momento em que escrevo o texto (podem confirmar na data e hora)), a assistir ao Carnaval do Rio de Janeiro!
Entre as poucas coisas que reparei, uma delas foi a ausência de mamocas, não reparei em muita coisa porque para mim ver Samba é quase igual a ver um jogo de basebol, não percebo nada!
Ora, como todos sabemos, ninguém, em Portugal pelo menos, vê o Carnaval do Rio para assistir aos carros fantásticos, onde se nota principalmente este ano que houve muito dinheiro envolvido, para não falar na imaginação e trabalho necessário para os construir, nem para reparar nos fatos que de igual forma exigiram os mesmos esforços!
A malta vê o Carnaval por causa da Mamocas e dos Rabiosques da Brasucas!!!
Agora digam-me qual o motivo disto estar a ser transmitido para Portugal se não temos direito a uma vez por ano ver umas brasucas jeitosas que não tenham bigode nem lhes falte dentes, como as senhoras da limpeza, emigrantes brasileiras, que abundam por aí?!
Se querem que vos diga, acho que vou comer chocolate e dormir! Estou Deprimido com isto! HC

12 fevereiro, 2006

Parece que ainda ontem nasceu

Mais um ano se passou. Mais um ano de histórias, de palhaçadas, de frustrações, de memórias. E que termina com a nossa esperança de que este blog continue mais uns bons anos. Seria sinal de mais memórias, de mais experiências, de mais galhofa.

Ao que o Hoolie disse falta acrescentar os Parabéns à gajada que se vai aguentando e que de vez em quando cá vem fazer o frete de comentar para nós ficarmos contentes. São voçês a alma disto.
Falta também acrescentar que aproveitámos o aniversário de uma amiga para festejarmos nós mesmos o aniversário do blog, ao qual, como seria de esperar, compareceu a imprensa em peso. E a festa foi bonita e bem regada. Talvez por isso sejam 4:33 da manhã e eu pr'aqui a escrever baboseiras. E pronto.
Long Live Macacos Me Mordam! LR

11 fevereiro, 2006

Dois Anos nas Macacadas!

O que dizer? Naquela noite de 10 para 11 de Fevereiro de 2004 quando, mais por brincadeira, o Luís e eu decidimos criar um pequeno blog de certo não esperávamos que se tornasse no que hoje se pode ver!
Modéstia aparte (temos direito a tal, pelo menos um dia por ano), este é o projecto que mais nos Orgulha e nos pede alguma dedicação e isto porque temos aquele sentido de fidelidade aos cinco ou seis nerds que, como nós, ao fim de dois anitos continuam a ler os nossos aglomerados de letras, algumas formando palavras, outras até frases, a que gostamos de chamar “textos”!
No primeiro ano foi a experiência, no segundo continuou a ser a experiência (para quem esperava que fosse uma consolidação, pedimos desculpa!), entre períodos em que não se escreve nada e o que se vai colocando não é mais que uma reles tentativa de mostrar que ainda estamos vivos, até aos momentos mais inspirados em que os nossos leitores nos chegam por vezes a confundir com “pessoas que escrevem bem”!
O que vos podemos garantir (e que desde já aviso quem está à espera de uma grande novidade que nunca podemos garantir grande coisa), é que continuaremos a tentar manter isto o mais vivo possível, sem grandes projectos de futuro, pelo menos durante mais um anito, ou melhor, façam lá isso para seis meses que também não quero estar já a dar um grande tiro no escuro! Parabéns Macacos Me Mordam! Parabéns Luís! E a mim, resta-me esperar que alguém me dê os parabéns também! Enquanto isso não acontece, eu vou escrevendo! HC

10 fevereiro, 2006

Sócio, gira lá um euro II

Ser assaltado é como cortar o cabelo: é uma coisa que se vai adiando, que não apetece, mas que chega a uma altura em que se torna inevitável e muitas vezes até se sente a sua falta.
Hoje fui vítima do assalto do trimestre.
Ia em passo de corrida, já atrasado para o último exame do semestre, para não variar, quando sou interceptado na minha corrida por dois indivíduos, aparentemente sem nada em comum, a não ser, o que mais tarde viria a verificar, uma tendência cleptomaníaca. Bem, sou interceptado e o indivíduo maior, um ciganão (indivíduo com semelhanças aos indivíduos da dita raça mas que pode ou não ser pertencente ao grupo) com cerca de 1,90 m e entroncado, trava, chamemos-lhe assim, diálogo comigo. Eu, entalado entre muro e carros, acedi a “conversar” com os indivíduos, apesar de estar atrasado. E diz ele: “Sócio, gira lá um euro!”, de forma bastante calorosa, aparentando ser possuidor duma característica muito comum em assaltantes, que é a de nos fazer sentir importantes, considerando-nos um sócio seu. Engano. Respondo que não tinha, como é habitual nestas situações, e eis que o mastronço (um nome carinhoso que lhe atribuí) fica possesso por causa da minha imprudência de não andar com euros à mão para o caso de ser assaltado, e no fundo com razão, porque ali estavam eles a querer trabalhar e eu a dificultar. Nisto saca dum facalhão, literalmente, do mato, e resolve mudar de táctica dizendo “Gira-te do telemóvel”. Claro que engendrei logo um plano genial que consistia em dizer insistentemente que não tinha telemóvel, esperar que eles descobrissem que afinal eu tinha telemóvel e que me dessem uma facada para ficar safo daquela situação. E segui-o à risca. Insisti que não tinha telemóvel (este encontrava-se dentro da mala) mas eis que me pedem para mostrar a mala. Foi quando me apercebi que se calhar o plano não era assim tão bom e resolvi também eu mudar de táctica. E começo a disparar “Epá, não tenho telemóvel, tou atrasado pró teste!”. Após repetir isto como se não houvesse amanhã, um sem número de vezes, o indivíduo mais pequeno (claramente o cérebro da operação) começa a ficar nervoso pela demora do assalto e tenta dissuadir o parceiro. Para minha satisfação o mastronço lá se convence que aquilo não ia dar em nada e vamos cada um para seu lado. Não gritei “suckers” já de longe, porque o mastronço era de facto muito grande e poderia apanhar-me. E lá fui à minha vida.
Portanto, o conselho que vos dou, meus amigos, é que digam sempre que são frades franciscanos para convencer os assaltantes que bens materiais não são convosco, isto se eles forem conhecedores das características destes simpáticos frades, porque eles acabam por engolir a patranha. Não é à toa que em matéria de assaltos estou a ganhar 15-1.
Se algum assaltante estiver a ler isto, epá, vai-te foder. LR

05 fevereiro, 2006

10.000 Visitas

É um marco importante! (ou não, visto que quem mais visita o blog são os próprios autores!)
Quero agradecer aos nossos 5 Leitores, vocês são grandes, é preciso muita paciencia para 5 pessoas conseguirem fazer um total de 10.000 visitas ao blog! Obrigado Pessoal!
O Segundo Aniversário do Blog está à porta, mas avisamos desde já que não vamos pagar jantares a ninguém, talvez para o ano que vem! Por isso e muito mais (ou mesmo até só por isso), continuem a ler o que nós gatafunhamos em dias de tédio! Um Forte Abraço a Todos!
Sim, até para os nazis que aqui à tempos quase nos batiam via net, também fizeram parte da história deste blog! (embora por razões de segurança os seus comentários tenham sido apagados da história deste blog, o que eu queria dizer era que ainda não nos esquecemos de vocês, por isso não se metam conosco, porque nós somos muita maus!!!) HC e talvez enquanto ele não se dignar a vir aqui escrever qualquer coisa de jeito LR.

Noites...

Esta Sexta-Feira saí em Lisboa, mais concretamente para famoso Bairro Alto e tudo corria bem, até ao momento que lá chegámos!
Começou logo pelo facto de ser muito difícil arranjar um lugar para estacionar que não seja nos carris do eléctrico, na faixa do Bus ou em cima do passeio com possibilidade de reboque, superada esta dificuldade o carro lá fica estacionado!
“Vamos a um Bar!”, diz alguém e eu penso cá para comigo sobre o quão difícil será ir a um bar num sítio que está repleto deles, era muito difícil!
Alguém se lembra de um tal bar de nome Bedroom, eu no meu status de simples pendura nem opinei, mas devo confessar que houve uma palavra que desde logo ecoou na minha cabeça “GAY”, quem me dera estar enganado, não estava!
Era ver grupos de indivíduos dos sexo masculino a entrar livremente e nós, que desafortunadamente levávamos membros do sexo feminino, tivemos que esperar, aquilo estava cheio e via-se a malta no máximo a dançar com os olhos! Fui à casa de banho, e quando entro deparo-me com o DJ que estava de saída do WC a limpar um pó branco do nariz, mas não liguei! Continua a noite e 10 minutos (se tanto), depois de estar lá dentro, o pessoal percebe que aquilo não era bem onde eles queriam estar e decidem abandonar o recinto, decisão que eu aprovo, tendo em vista melhores momentos, estava enganado!
Dali fomos para, e passo a citar, “um sítio onde se possa dançar”, eu sabia que no bairro era difícil encontrar um sítio para dançar, mas na minha condição de simples pendura, apenas sugeri um outro bar, sugestão que foi recusada, pois havia quem quisesse, a todo o custo, dançar! Lá demos com um espaço de nome Mood, no qual entramos pois a rapariga que estava à porta quase nos implorou para que o fizéssemos! Uma vez no interior deparamo-nos com um cenário que mais se assemelhava a uma festa dos Bombeiros que a um bar propriamente dito! (pelo menos mangueiras não faltavam).
Passado um pouco percebi que aquilo não se assemelhava a uma festa dos bombeiros, mas sim a uma festa da penitenciária de Caxias! (continuava a existir muita mangueira, mas ao contrários do que acontece numa festa dos bombeiros, àqueles indivíduos só faltava atirarem o sabonete para o chão e obrigarem alguém a apanhar)
Pensei cá para comigo “vou ignorar esta libelinha que está aqui a arrastar a asa para cima de mim e continuar a dançar alegremente”, mas não funcionava, o individuo, ao qual eu dei o nome de “aquela coisa”, continuava insistentemente a tentar dançar com um amigo meu que furiosamente ia à mesa e voltava, numa tentativa desesperada de despistar “aquela coisa”, que na ausência do meu amigo se virava cá para os meus lados! Depois de alguns minutos percebi que estava a observar um fenómeno raro, que é o indivíduo homossexual na sua época de acasalamento, foi então que decidimos ir embora! Depois da decisão mais sensata de toda uma semana, saímos da Twilight Zone e fomos para casa tentar recalcar aquela noite nos confins do nosso inconsciente!E foi assim, mais uma noite como todas as outras em Lisboa, a cidade que só acorda quando tem fome! HC

02 fevereiro, 2006

Tendências para a química anal (traques)



Tudo server para avacalhar quando se está enfiado numa biblioteca a estudar há demasiadas horas, principalmente quando não se tem o hábito de entrar numa biblioteca. Ou de estudar.
Este é apenas um caso de muitos, e onde o inglês se mistura com o português na nossa cabeça e uma inofensiva secção de livros de química se torna aos nossos olhos algo mais.
O que vale é que já falta pouco para voltar ao normal (leia-se habitual). Se bem que o mais certo era no estado normal o nome desta secção ter aos nossos olhos exactamente o mesmo significado. LR