À falta de melhor, vou falar-vos da personagem do Ano 2005! Sim! Eu sei que pode parecer cedo para declarar já que um individuo seja a personagem de um tão jovem ano, mas a verdade é que não estou a ver realmente ninguém a superar o que eu vi no dia 1 destes ano!
Personagem ficou conhecida entre os presentes como Jaquim Lambsome (de nome cientifico “Jaquinus Lambsomius”), embora o seu verdadeiro nome fosse simplesmente Jorge! Nome que só por si tem toda uma dinâmica especial, mas apenas para quem esteve presente em Paredes de Coura 2003! Deixando-me de divagações!
Estava eu e o meu grupo de amigos no Alentejo para efeitos de passagem de ano, quando, para espanto de todos nós (que estávamos efectivamente ressacados da noite de folia), entram no nosso local de poiso nocturno, mais conhecido como Casa Do Povo, dois indivíduos para nós estranhos e com uma invulgar aparência chunga, coisa pouco vista naquelas bandas! Já anteriormente havia relatos de dois indivíduos que, ao cruzarem-se com amigos nossos, teriam proferido comentários um pouco estranhos, mas não ligámos!
Os dois indivíduos instalam-se e começam normalmente a beber o que vulgarmente chamamos de Bjecas! De um momento para o outro a confusão instala-se! Um dos dois indivíduos, o mais carismático, começa a oferecer rodadas ao pessoal (ainda ressacado da noite anterior), e ali se instalou um clima que tinha tanto de hostilidade como de camaradagem! O indivíduo constantemente nos provocava, mas para quê chatearmo-nos, ele estava a pagar cervejas! Depois de alguns momentos a coisa torna-se mais física com um dos meus camaradas, que tem a genial ideia de furtar a boina ao dito personagem e fugir (isto não foi vandalismo, apenas uma brincadeira!), o personagem desta história não se limitou a persegui-lo, mas ao mesmo tempo que o fazia, proferia a seguinte exclamação: “Anda cá Jaquim!”, isto várias e repetidas vezes! (o meu camarada chama-se Ricardo!)
Acalmada a situação, sai mais uma rodada! Foi neste entretanto que alguém se lembra de o apelidar com um nome por nós já olvidado, “LAMBSOME”, depois de algum tempo a perceber o que seria e a reavivar velhos traumas de infância lá chegámos à conclusão que traduzindo para português aquilo queria dizer “Lobisomem”! Isto gerou uma onda de alcunhas! Foi neste proliferar do fenómeno a que chamamos alcunha que o já designado por nós como Jaquim Lambsome se lembra de “alcunhar” três indivíduos de seguida, nos quais eu me inseria, e a sequência foi, sendo eu o segundo e já de seguida passando a citar:
“-Tu é o Jaquim, tu és o Lambsome e tu…tu não serves nem para esterco!”
E com esta belíssima frase fecho este texto, que certamente a poucos interessará!
A publicação de uma fotografia ilegal de Jaquim Lambsome está para breve! HC