Hoje o que me traz a este espaço de escrita é o forte e peculiar sentido de justiça do povo português. Este texto é baseado num estudo que tenho vindo a fazer junto de pessoas em cafés e no meu próprio local de trabalho, vá… digamos que tenho ouvido conversas dos outros.
Começo por referir a severidade e originalidade de alguns dos depoimentos recolhidos.
Começo já com o que eu considero o melhor depoimento de todos os que venho apresentar:
Um cliente EDP, referindo-se ao que acharia justo que se fizesse aos directores da empresa: “-Isto era pendurá-los todos de cabeça para baixo na Ponte 25 de Abril… com a maré baixa… quando a maré começasse a subir… olha! Eles que começassem a beber!”. Não vejo nenhum legislador a lembrar-se disto…
O segundo que gostava de partilhar convosco ouvi discretamente numa roulotte-bar e referia-se, julgo eu, aos recentes pedófilos que foram presos, passo a citar:
“-O que eles mereciam era que lhes fosse cortada a cabeça!” – ao que outro individuo responde: “-Mas devagarinho! Para sofrerem um bocadinho!”
Não percebo porque é que ainda existem julgamentos!?!
O terceiro caso ocorre quando se dá um homicídio circunstancial. Aí o caso muda de figura, o português é sempre mais brando quando se trata de condenar um homicida circunstancial, pois somos um povo que sabe que a qualquer momento podemos ter que “andar à porrada” e que estas coisas acontecem… nestes casos o português diz sempre algo do género: “Imagino o que o outro lhe fez…”, ou “Foi em legitima defesa, o outro esta a chamar-lhe filho da puta!”.
O português também continua a ter aquele sentido revolucionário, sempre pronto para a revolução que está para vir, mas como me dizia também um cliente EDP: “Não era como fizeram no 25 de Abril! Tinha que haver tiros e cabeças teriam que rolar!”.
Sem dúvida! O que seria de uma revolução sem derramamento de sangue?!
O que mais se nota no sentido de justiça português é que os chamados “crimes de colarinho branco” e os casos de pedofilia são os mais graves e que nem sempre matar é crime, desde que o outro nos tenha ofendido oralmente, podemos considerar um homicídio como legitima defesa.
Se tiverem mais citações bonitas comos estas, não olvidem o nosso sistema de comentários e coloquem lá os vossos depoimentos. Um Grande Bem-haja! HC
Começo por referir a severidade e originalidade de alguns dos depoimentos recolhidos.
Começo já com o que eu considero o melhor depoimento de todos os que venho apresentar:
Um cliente EDP, referindo-se ao que acharia justo que se fizesse aos directores da empresa: “-Isto era pendurá-los todos de cabeça para baixo na Ponte 25 de Abril… com a maré baixa… quando a maré começasse a subir… olha! Eles que começassem a beber!”. Não vejo nenhum legislador a lembrar-se disto…
O segundo que gostava de partilhar convosco ouvi discretamente numa roulotte-bar e referia-se, julgo eu, aos recentes pedófilos que foram presos, passo a citar:
“-O que eles mereciam era que lhes fosse cortada a cabeça!” – ao que outro individuo responde: “-Mas devagarinho! Para sofrerem um bocadinho!”
Não percebo porque é que ainda existem julgamentos!?!
O terceiro caso ocorre quando se dá um homicídio circunstancial. Aí o caso muda de figura, o português é sempre mais brando quando se trata de condenar um homicida circunstancial, pois somos um povo que sabe que a qualquer momento podemos ter que “andar à porrada” e que estas coisas acontecem… nestes casos o português diz sempre algo do género: “Imagino o que o outro lhe fez…”, ou “Foi em legitima defesa, o outro esta a chamar-lhe filho da puta!”.
O português também continua a ter aquele sentido revolucionário, sempre pronto para a revolução que está para vir, mas como me dizia também um cliente EDP: “Não era como fizeram no 25 de Abril! Tinha que haver tiros e cabeças teriam que rolar!”.
Sem dúvida! O que seria de uma revolução sem derramamento de sangue?!
O que mais se nota no sentido de justiça português é que os chamados “crimes de colarinho branco” e os casos de pedofilia são os mais graves e que nem sempre matar é crime, desde que o outro nos tenha ofendido oralmente, podemos considerar um homicídio como legitima defesa.
Se tiverem mais citações bonitas comos estas, não olvidem o nosso sistema de comentários e coloquem lá os vossos depoimentos. Um Grande Bem-haja! HC