Por momentos ao ler o post anterior, fiquei confuso. Não sabia se era mesmo do meu estimado colega Hoolie se era do Paulo Portas.
Não nos podemos esquecer que, acima de tudo, estamos a falar de pessoas. E só portugueses são cerca de 15 mil. A maioria deles com autorização de residência, uns quantos com empresas próprias e até empregadores de canadianos. Pessoas que fizeram a vida delas lá, que lá viviam há vários anos, que lá tiveram filhos, que contribuíram para a produtividade do país, e que de forma absolutamente insensível se vêm obrigadas a mudar a sua vida como a conhecem dum momento para o outro. E de forma que quase toca o desumano, dispondo de meia-dúzia de dias para se porem dali para fora. E que se desenmerdem como puderem. Se não eram refugiados ao chegar ao Canadá, parece que se vêm agora obrigados à mesma a esse papel.
Pelo post parece que foram 15 mil portugueses que foram apanhados a chegar ao Canadá num barco contentor. Não. Eram pessoas que de visto temporário em visto temporário viveram ali anos autorizados pelas autoridades. Autorizados pelas autoridades. Estará isto tão longe da legalidade? Ah, esquecia-me que quando se tratam de leis não há lugar a subjectividade.
O governo canadiano (pró-Bush diga-se de passagem) tá-se simplesmente a cagar, quem lá estava antes é que dava as autorizações, por isso agora têm a legitimidade de fazerem o que lhes apeteça. De qualquer maneira não confundamos o governo canadiano com o país e o povo que são conhecidos por serem acolhedores, muito mais que nós. O que me leva a outro ponto. A maneira como as tv's portuguesas tratam os casos dos emigrantes portugueses e os emigrantes em Portugal. É óbvia a solidariedade dos media para com o caso destes portugueses, talvez por interesse, pois no povo português é generalizada essa solidariedade. Mas se forem uns “pretos” ou ucranianos a serem expulsos de Portugal é absolutamente aceitável. Não chega a ser notícia. Era bom que pudesse desaparecer (ser minimizada aos Mundiais de Futebol e orgulho pela cultura popular) esta visão de pátria e nacionalidade, que vão minando os nossos povos, e se passasse a assumir como única pátria o planeta Terra e nacionalidade a Humana (e já agora como Hino ‘A Internacional’ :p). LR
Não nos podemos esquecer que, acima de tudo, estamos a falar de pessoas. E só portugueses são cerca de 15 mil. A maioria deles com autorização de residência, uns quantos com empresas próprias e até empregadores de canadianos. Pessoas que fizeram a vida delas lá, que lá viviam há vários anos, que lá tiveram filhos, que contribuíram para a produtividade do país, e que de forma absolutamente insensível se vêm obrigadas a mudar a sua vida como a conhecem dum momento para o outro. E de forma que quase toca o desumano, dispondo de meia-dúzia de dias para se porem dali para fora. E que se desenmerdem como puderem. Se não eram refugiados ao chegar ao Canadá, parece que se vêm agora obrigados à mesma a esse papel.
Pelo post parece que foram 15 mil portugueses que foram apanhados a chegar ao Canadá num barco contentor. Não. Eram pessoas que de visto temporário em visto temporário viveram ali anos autorizados pelas autoridades. Autorizados pelas autoridades. Estará isto tão longe da legalidade? Ah, esquecia-me que quando se tratam de leis não há lugar a subjectividade.
O governo canadiano (pró-Bush diga-se de passagem) tá-se simplesmente a cagar, quem lá estava antes é que dava as autorizações, por isso agora têm a legitimidade de fazerem o que lhes apeteça. De qualquer maneira não confundamos o governo canadiano com o país e o povo que são conhecidos por serem acolhedores, muito mais que nós. O que me leva a outro ponto. A maneira como as tv's portuguesas tratam os casos dos emigrantes portugueses e os emigrantes em Portugal. É óbvia a solidariedade dos media para com o caso destes portugueses, talvez por interesse, pois no povo português é generalizada essa solidariedade. Mas se forem uns “pretos” ou ucranianos a serem expulsos de Portugal é absolutamente aceitável. Não chega a ser notícia. Era bom que pudesse desaparecer (ser minimizada aos Mundiais de Futebol e orgulho pela cultura popular) esta visão de pátria e nacionalidade, que vão minando os nossos povos, e se passasse a assumir como única pátria o planeta Terra e nacionalidade a Humana (e já agora como Hino ‘A Internacional’ :p). LR