É com grande espanto que, de quando em vez, me vejo no meio das banalidades do dia a dia!
Depois de escutar uma conversa que me fez parecer que a guerra do Iraque quando comparada com a tirania de um professor que não tolera cábulas é uma coisa de meninos e que o drama Chernobil pode facilmente ser ultrapassado por uma unha partida, questionei-me sobre o que realmente importa, serão os nossos dramas diários o mais importante? Será que podemos dar o mesmo ênfase a uma borbulha que temos na testa que daríamos às vítimas de mutação por um acidente nuclear?
Vejo-me isolado no meio de dez pessoas quando, perante tal conversa, penso para mim próprio “mas para que raio quero eu saber que foste apanhada a cabular e que por causa disso não haverá amanhã?”, “devo contestar o que dizes, ou simplesmente fazer aquela cara de solidariedade, como se de pesar pelo falecimento de um ente querido se tratasse?”.
Chego a pensar que me estou a tornar num intelectual e que por isso só as questões de cariz mundial e realmente catastrófico me perturbam!
Mas o que é realmente mais importante? Ter as pontas do cabelo espigadas, ou uma Guerra Nuclear?
Devo ser mesmo eu que me estou a tornar num intelectual! Será que deva ir ao médico? HC
Depois de escutar uma conversa que me fez parecer que a guerra do Iraque quando comparada com a tirania de um professor que não tolera cábulas é uma coisa de meninos e que o drama Chernobil pode facilmente ser ultrapassado por uma unha partida, questionei-me sobre o que realmente importa, serão os nossos dramas diários o mais importante? Será que podemos dar o mesmo ênfase a uma borbulha que temos na testa que daríamos às vítimas de mutação por um acidente nuclear?
Vejo-me isolado no meio de dez pessoas quando, perante tal conversa, penso para mim próprio “mas para que raio quero eu saber que foste apanhada a cabular e que por causa disso não haverá amanhã?”, “devo contestar o que dizes, ou simplesmente fazer aquela cara de solidariedade, como se de pesar pelo falecimento de um ente querido se tratasse?”.
Chego a pensar que me estou a tornar num intelectual e que por isso só as questões de cariz mundial e realmente catastrófico me perturbam!
Mas o que é realmente mais importante? Ter as pontas do cabelo espigadas, ou uma Guerra Nuclear?
Devo ser mesmo eu que me estou a tornar num intelectual! Será que deva ir ao médico? HC
Bem, nem sei por onde começar!
ResponderEliminarTalvez pelo principio?!!
Não creio que seja possível tal comparação, além disso, temos de ver por "detrás das fachadas sociais"... quando pensamos que as conversas das pessoas que nos rodeiam se tornam simplesmente absurdas aos nossos ouvidos, das duas uma: estamos demasiado inspirados para as perceber ou gostariamos que a nossa vida nos proporcionasse um pouco mais de adrenalina...
Não é a criticar os outros que mudamos os nossos hábitos!
É claro, que algumas conversas são aborrecidas, mas isso nada tem a haver com a intelectualidade, é uma questão de absorção momentâneo de algo que nos está a ser comunicado. Ou, talvez, porque o assunto em debate não nos desperte atenção.
Se todos nós gostasse-mos do azul, o que seria do amarelo?!
Meu, até parece que esse post já andou aqui pela cabeça. Faço dessas palavras as minhas.
ResponderEliminarAo contrário do que aqui o/a amigo/a Salazar (que espero que seja uma paródia e não uma homenagem ao dito) diz, este estado de "intelectualidade" (de interesse pelas questões da inteligência, não se trata de um estado de inteligência em si) não nasce como uma crítica aos outros e aos seus hábitos. É um estado que surge naturalmente quando, neste caso, nos apercebemos da existência de tão grandes questões que minimalizam as nossas questões banais do dia-a-dia.
O problema (nosso) é que ninguém se parece interessar por nada disto, o que nos deixa num grande estado de solidão. Acho que todos devemos exigir mais de nós próprios, como pessoas e como sociedade.
No nosso caso, hoolie, acho que este interesse continua a aumentar cada vez mais (e daqui nunca mais diminuirá) devido à oportunidade que temos tido de conviver com pessoas especiais, atentas, interessadas, muitos visionários, e que nos despertam para as questões.
Assim como o meu post andou pela tua cabeça, o teu comentário tirou-me as palavras dos dedos!
ResponderEliminarEssa obcessão por não criticar os outros, não nos deixa grande espaço de manóbra! Porque é através da critica que nasce o melhoramento, e como podes ver a minha não foi destrutiva e muito menos infundada! Se uns gostam do amarelo e outros do azul o todo será verde! Onde quero chegar é que tudo se mistura num só, e assim há lugar para tudo, até para as banalidades, mas nunca elevadas ao estado de catástrofe!
Não sei se fui claro, mas não havia muito a adicionar ao que disse no texto assim como ao comentário do luis! hc
Futeis.. são coisas futeis!
ResponderEliminarMas toda a gente neste mundo..incluindo tu e eu damos importancia a coisas futeis e a pequenas banalidades!
Tal como ja disse no meu espaço.. hoje em dia não ha amor ao proximo, logo se existir ao não uma guerra nuclear se não afectar ninguém de modo nenhum.. poucas serão aqueles que se importantam!
Relativamente aos teus pensaamentos, tu jamais irias fazer cara de solidariedade, não é do teu genero :P estou certa!?
Epá eu tentei ser intelectual neste post.Espero ao menos ter ganho uns pontinhos ..
lol!
Beijoo *
Ahahaa
ResponderEliminarDasse eu sem oculos ja dou com cada erro jasus!
Isto nem parece meu ..
peço desculpa!
:|
Futilidades todos temos! O que nos destingue é a importância que damos a essa futilidades no decorrer da nossa vida! hc
ResponderEliminar