É difícil
escrever.
É difícil
olhar para esta actualidade e comentar o que quer que seja sem pensar que é um exercício
vazio.
Porque na
realidade está tudo mal!
Eu sei que é
um chavão dizer que está tudo mal, mas está.
Todos os
dias ligo a televisão ou navego na internet e o que vejo são notícias
manipuladas ou noticias sem qualquer interesse prático a serem noticiadas como
se do mais fulcral se tratasse.
Vejo a
comunicação social noticiar sem qualquer sentido de responsabilidade ou
isenção.
O jornalismo
tornou-se mais uma charada!
Temos inclusive
canais televisivos que se vangloriam por criarem opinião!
Eu não sei
quanto a vós, mas eu não preciso que ninguém me crie opinião, o que preciso é
de saber o que realmente está a acontecer, a minha opinião quem a cria sou eu!
Eu sei que
parece uma teoria da conspiração, mas começo a acreditar realmente que toda a
actualidade que nos é vertida para cima em doses industriais não passa de areia
a ser atirada para os nossos olhos, com o simples intuito de desviar as nossas mentes
do que realmente importa.
No caso de
Portugal, o que realmente importa é acabar de vez com este modelo de
governação!
E não estou
a falar de demitir o governo, realizar eleições e colocar lá o PS…
Estou a
falar de Revolução!
De que
servem os valorosos esforços de alguns, que tentam agir como força de bloqueio,
jogando pelas regras, se as suas acções são depois desvalorizadas, ignoradas ou
até subvertidas pelos meios de informação?
De que serve
defender a Revolução de Abril se já não vivemos as suas conquistas?
Temos que
Realizar Abril!
Realizar o
sonho que nunca foi realidade, mas sim uma mera distracção enquanto os mesmos
actores da cena anterior mudavam de roupa e preparavam novas personagens!
Portugal
está doente! E o que vejo são pessoas, boas pessoas, que concentram a sua
energia, o seu conhecimento, a sua boa vontade, em tratar os sintomas dessa doença,
quando devíamos estar a trabalhar numa cura!
Temos sido
irresponsáveis e negligentes para com os nossos direitos, talvez para não
termos que encarar as nossas responsabilidades, mas a verdade é que se não
tomamos as rédeas do nosso futuro, pouco futuro temos… HC