15 março, 2014

O Estado a que Isto Chegou…

É difícil escrever.
É difícil olhar para esta actualidade e comentar o que quer que seja sem pensar que é um exercício vazio.
Porque na realidade está tudo mal!

Eu sei que é um chavão dizer que está tudo mal, mas está.

Todos os dias ligo a televisão ou navego na internet e o que vejo são notícias manipuladas ou noticias sem qualquer interesse prático a serem noticiadas como se do mais fulcral se tratasse.
Vejo a comunicação social noticiar sem qualquer sentido de responsabilidade ou isenção.
O jornalismo tornou-se mais uma charada!
Temos inclusive canais televisivos que se vangloriam por criarem opinião!
Eu não sei quanto a vós, mas eu não preciso que ninguém me crie opinião, o que preciso é de saber o que realmente está a acontecer, a minha opinião quem a cria sou eu!

Eu sei que parece uma teoria da conspiração, mas começo a acreditar realmente que toda a actualidade que nos é vertida para cima em doses industriais não passa de areia a ser atirada para os nossos olhos, com o simples intuito de desviar as nossas mentes do que realmente importa.

No caso de Portugal, o que realmente importa é acabar de vez com este modelo de governação!
E não estou a falar de demitir o governo, realizar eleições e colocar lá o PS…
Estou a falar de Revolução!

De que servem os valorosos esforços de alguns, que tentam agir como força de bloqueio, jogando pelas regras, se as suas acções são depois desvalorizadas, ignoradas ou até subvertidas pelos meios de informação?

De que serve defender a Revolução de Abril se já não vivemos as suas conquistas?

Temos que Realizar Abril!
Realizar o sonho que nunca foi realidade, mas sim uma mera distracção enquanto os mesmos actores da cena anterior mudavam de roupa e preparavam novas personagens!

Portugal está doente! E o que vejo são pessoas, boas pessoas, que concentram a sua energia, o seu conhecimento, a sua boa vontade, em tratar os sintomas dessa doença, quando devíamos estar a trabalhar numa cura!


Temos sido irresponsáveis e negligentes para com os nossos direitos, talvez para não termos que encarar as nossas responsabilidades, mas a verdade é que se não tomamos as rédeas do nosso futuro, pouco futuro temos… HC

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