30 dezembro, 2005

Ainda o Natal e já agora o Ano Novo

Não sei se será de o ano estar a acabar, ou se será apenas por causa do álcool, mas o que é certo é que sinto que estou prestes a dizer qualquer coisa a roçar o positivo sobre o Natal.
Talvez seja por sentir que há tanta hipocrisia a falar da hipocrisia no Natal como hipocrisia no Natal. E talvez seja por me ter apercebido que eu próprio cometia "falhas" que criticava.
Mudei de opinião sobre a época natalícia. À excepção do que vemos na televisão (que nos transmite a ideia errada), as pessoas não são melhores umas para as outras nesta época, não há mais solidariedade. E toda a gente sabe disso, toda a gente é igual, porém toda a gente o critica. Talvez resida aí a verdadeira hipocrisia da quadra. Parece-me que negativo é o facto de as pessoas não intervirem em prol da sociedade, não ajudarem como podem os mais desfavorecidos, não terem atitudes positivas ao longo de todo o ano. Esta época é apenas a celebração do nascimento do Messias, pelos cristãos. Cristãos que seguindo a doutrina do tal Messias deviam praticar o bem sempre, não especialmente no seu aniversário.
Para mim o Natal, mais do que o aniversário dum gajo porreiro, que foi Jesus, é a celebração da família. É festejar os laços com as pessoas que me são mais importantes (família ‘amigos’ incluída). Chegando a esta conclusão, já não fico chateado por até gostar do Natal.
Já agora aproveito para desejar uma grande passagem de ano aos usuários do blog.
Boas saídas e melhores entradas (não ficava bem se não dissesse isto), um grande 2006 e que as nossas mulheres nunca fiquem viúvas nem tenham mais filhos dos outros (que os que já têm). LR

8 comentários:

  1. Anónimo1/1/06 23:51

    Isso é do Alcool!!! hc

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  2. Anónimo3/1/06 00:12

    Grande brinde sim senhora!!!

    Cumps.

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  3. Anónimo4/1/06 18:03

    Oh! Viva o nosso brinde!!! lol hc

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  4. Sr. Luís, tenho a dizer que apreciei bastante o texto de vocemessê aqui neste belo blog e..não, não estou sob o efeito do alcool! Mas queria apenas frisar que actualmente há muitas pessoas (e não me estou a referir ao texto do hoolie pq cm n o conheço admito q seja sincero) que parece que fazem questão de afirmar que não gostam do Natal (e o Natal é apenas um exemplo) porque de certo modo tornou-se a coisa cool, rebelde, anti-sociedade, "pq eu sou jovem e incompreendido e não sei mais o quê" para dizer..e tenho pena disso pq os outros que gostam do Natal pq se calhar tiveram melhores experiências natalícias (ou não, n sei..) são vistos como parte dessa célebre febre consumista.
    Mas é como disseste, a febre está sempre presente, não é só no Natal e de facto, não me parece que as pessoas sejam assim tão mais solidárias nesta época. Se ainda servisse para isso..
    Por outro lado, tenho ainda mais pena das pessoas que só apreciam esta festa por receberem prendas pq concerteza que esses terão uma festa bastante vazia e sem significado.
    Mas pronto..apeteceu me escrever isto..
    Espero que tenham um grande 2006 e que continuem com as vossas macacadas pq eu, apesar de nao ser comentadora mt frequente, sou leitora frequente e portanto, quando se referirem aos 4 ou 5 leitores que têm, adicionem mais 1! Pois só 1 faz toda a diferença!=) lol

    Bjss***Diana

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  5. Outra coisa..q raio de despedida é essa das viuvas com filhos bastardos? Xiça penico!*Di

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  6. ora boas! Di, axo que tens toda a razão, como tem o luis! O meu texto brinca com uma realidade que existe e se calhar não em tão poucas casas como se pensa! Muita gente encara o natal de forma fútil! agora fico contente por também existirem pessoas como vós, que não se singem ao material e a quem esta festa trás alegria e significado! A mim não me diz muito, não sou religioso e admito que me fui desinteressando desta festa!
    Agora fico é muito contente por leres esta trampa a que gostamos de chamar blog! :) (já temos 5 ou 6 leitores! :P hc

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  7. Hey!
    Fico satisfeito, tal como o hoolie, que tenhamos 5/6 (leia-se cinco barra seis) leitores ao invés de 4/5.
    Eu também leio vários blogs e flogs (o teu é um deles Di) e raramente comento. Nem sempre se tá ‘in the mood’. Por isso no problem de não haver comments. Vai-se postando à mesma.
    Em relação à despedida/brinde, posso dizer que é uma despedida/brinde que nasceu na bela terra do Alandroal, e que nós adoptámos por acharmos especial graça à história que transporta consigo. Num grupo eis que se fez o brinde “que as nossas mulheres nunca fiquem viúvas nem tenham filhos dos outros” ao que um elemento do grupo responde “Oh, mas eu já tenho isso tudo!”. A saber-se o indivíduo encontrava-se num relação amorosa com uma viúva, e mãe de filhos do falecido. De modos que é isto.

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