31 maio, 2006

Ser ou Não Ser?

Nos últimos dias deparei-me com ela e aí entendi a possível profundidade de tal questão, que poucos se arriscam tentar responder! E não é o que vou tentar fazer!
E como eu, se ainda não se depararam com tal questão, podem-se ir preparando, pois ela há-de aparecer!
Todos nós a dada altura da vida nos questionamos se somos realmente aquilo que pensamos ser, aquilo que queremos ser ou aquilo que os outros dizem que somos e muito raramente chegamos a uma conclusão. Podemos optar por não nos importarmos com isso, mas de tempos a tempos ela volta de novo. Podemos chegar a uma conclusão, mas mais cedo ou mais tarde vem algo ou alguém que nos faz pôr tudo isso em questão!
A descoberta de quem somos é paralela ao percurso da nossa vida, e quando encontramos a resposta é porque pouco mais temos a aprender com a vida e nos podemos sentir realizados, aí teremos a confiança que sempre desejamos ter e a segurança que precisamos!
Que somos algo, todos nós sabemos, o que nos distorce os pensamentos é o que somos e não realmente se somos! Eu sei que sou, só não sei bem o que sou!
E acho que a resposta só terá sido encontrada quando as opiniões, acontecimentos e reflexões não nos fizerem voltar a questionarmo-nos sobre este assunto!
Acho que estou a ser demasiado filosófico e até idiota, mas achei que devia partilhar estes pensamentos com quem tiver interessado em ler isto, gostava de receber as opiniões de quem se quiser questionar sobre esta problemática!
Em Busca do Conhecimento Interior….HC

2 comentários:

  1. Anónimo1/6/06 23:31

    Grande post hugo!^^ . Bem complexo aliás...Gostei muito pela maneira simples como abordas as questões relacionadas com um problema tão complicado como este. Não acho que seja idiotice nenhuma pensar na essência do que se é; antes pelo contrário, senão (lol) Hamlet e Pessoa seriam os bobos mor. Na verdade, é "o" problema que vive em nós todos os dias embora um pouco camuflado porque não pensamos muito no que nos faz ser de certa maneira enquanto agimos naturalmente.
    Mas quando queremos definir ou entrar um pouco no que "somos" estamos a ultrapassar a barreira do comum e entramos na filosofia. Não sei se toda a gente faz isso ;). Mas já sei o que vais dizer: eu penso na altura e pronto...depois esqueço. É engraçada esssa postura. Mas gostei muito do post porque está muito pessoano. Acho que te darias bem na cadeira que estou a ter só dedicada a eParece-me é que nós nunca somos o que pensamos ser porque tudo nos muda um pouco dia apos dia. Tu és o que te dizem, o que te fazem, o que te acontece misturado com a tua essência que muda desde que nasces com o meio em que te inseres. É uma amalgama confusa que te transforma num melting pot de várias, não digo personalidades, mas maneiras de encarar as coisas. Quantas vezes é que dizes: não queria dizer isto porque não era o que estava a pensar na altura, e no entanto as pessoas pensam realmente que o que disseste foi deliberado? A verdade é que ninguém nos pode julagar por nada, penso eu.
    Adorei a frase: "Eu sei que sou, só não sei bem o que sou". Isto podia ter sido tirado do Livro do Desassossego: Pessoa resumidinho. Mas digo-te que seria uma grande chatice se chegassemos a alguma conclusão sobre o que somos. A vida perderia o gozo e o sabor.
    Finalmente: acho que fizeste muito bem em partilhar esses pensamentos connosco^^; precisamos de perolas filosoficas de vez em quando ;-)

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  2. ola camarada.Fico feliz por teres gostado do blog.Desculpa so ter respondido agora mas a vida tem destas coisas.Quando tiver um bocadinho de tempo prometo uma leitura atenta do teu blog.um abraço fraterno.

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