"Num país a sério, Sócrates estaria na rua." Alberto João "O Monstro" Jardim
Num país a sério estariam os dois. LR
24 fevereiro, 2007
21 fevereiro, 2007
Não há Nada Como...
Choque Tecnológico
Já não é a primeira vez que o tema das tecnologias é abordado neste blog, mas mais uma vez tenho que, digamos, divagar sobre o efeito da tecnologia nas nossas vidas!
Hoje quando me ausentava do meu local de trabalho, dirigi-me ao meu carro que estava estacionado no parque de uma superfície comercial (a qual não vou dizer o nome, mas que começa por F acaba em A e tem pelo meio as letras EIRA NOV). Quanto vou a abandonar as instalações desta superfície comercial passo por uma zona de lavagem automóvel e reparo numa senhora a sacudir os tapetes do carro, tudo isto normal, uma mediania, não fosse o facto da mesma ter atarraxado ao ouvido uma auricular BlueTooth®, será assim tão importante estar contactável quando se está a sacudir os tapetes do carro?
Temos também o exemplo dos dois miúdos que estão a regressar a casa da escola e vão ambos calados a escrever mensagens no telemóvel, como que desconhecidos, chega a paragem de um deles e o que se afasta pergunta: “Depois falamos na Net?”
Os miúdos de hoje conduzem carros, jogam à bola como o Simão e são melhores treinadores que o Mourinho, desafiam o Jordan para um street basket e ganham, comandam exércitos, constroem cidades e governam civilizações, até comandam a vida de outras pessoas! Mas são obesos e só vêem a luz do sol à ida e à volta da escola, porque tudo aquilo não passa de jogos de computador!
Há que Viver! Como? Com Tranquilidade! HC
Hoje quando me ausentava do meu local de trabalho, dirigi-me ao meu carro que estava estacionado no parque de uma superfície comercial (a qual não vou dizer o nome, mas que começa por F acaba em A e tem pelo meio as letras EIRA NOV). Quanto vou a abandonar as instalações desta superfície comercial passo por uma zona de lavagem automóvel e reparo numa senhora a sacudir os tapetes do carro, tudo isto normal, uma mediania, não fosse o facto da mesma ter atarraxado ao ouvido uma auricular BlueTooth®, será assim tão importante estar contactável quando se está a sacudir os tapetes do carro?
Temos também o exemplo dos dois miúdos que estão a regressar a casa da escola e vão ambos calados a escrever mensagens no telemóvel, como que desconhecidos, chega a paragem de um deles e o que se afasta pergunta: “Depois falamos na Net?”
Os miúdos de hoje conduzem carros, jogam à bola como o Simão e são melhores treinadores que o Mourinho, desafiam o Jordan para um street basket e ganham, comandam exércitos, constroem cidades e governam civilizações, até comandam a vida de outras pessoas! Mas são obesos e só vêem a luz do sol à ida e à volta da escola, porque tudo aquilo não passa de jogos de computador!
Há que Viver! Como? Com Tranquilidade! HC
11 fevereiro, 2007
O Famigerado Aniversário…
Pois é meus amigos/as!!! Em dia de referendo temos também o aniversário do Macacos Me Mordam! Um blog que é nosso, vosso e de quem o quiser. (A sério! Pessoal do google… esta pode ser a vossa última oportunidade de adquirirem esta relíquia internáutica! É pegar ou largar!)
Agora a questão que se impõe é: vamos Abortar este Feto de Três Anos, ou vamos continuar a dar à luz mais pérolas literárias como as que temos vindo a parir desde há Três Anos para cá? Mais uma vez a escolha está na vossa mão! Agora o que precisamos de saber é se vão optar também por se absterem nesta matéria…
Não sei se já referi, mas fazemos Três Anos… Três!!!
Quanto ao nosso pequeno referendo sobre quem será O Maior Aborto Português de Sempre, vimo-nos obrigados, por falta de quórum, a alargar o prazo da votação até à data da eleição do “Maior Português de Sempre”, por isso quem ainda não teve a oportunidade se expressar tem então direito a esta prorrogação do prazo para o fazer!
Encarecido Agradecimento da Gerência
HC & LR (ou vice-versa)
Agora a questão que se impõe é: vamos Abortar este Feto de Três Anos, ou vamos continuar a dar à luz mais pérolas literárias como as que temos vindo a parir desde há Três Anos para cá? Mais uma vez a escolha está na vossa mão! Agora o que precisamos de saber é se vão optar também por se absterem nesta matéria…
Não sei se já referi, mas fazemos Três Anos… Três!!!
Quanto ao nosso pequeno referendo sobre quem será O Maior Aborto Português de Sempre, vimo-nos obrigados, por falta de quórum, a alargar o prazo da votação até à data da eleição do “Maior Português de Sempre”, por isso quem ainda não teve a oportunidade se expressar tem então direito a esta prorrogação do prazo para o fazer!
Encarecido Agradecimento da Gerência
HC & LR (ou vice-versa)
07 fevereiro, 2007
06 fevereiro, 2007
A Caça e o Caçador...
Pois é, a Caça! Há quem lhe chame um desporto e quem lhe chame matança!
Eu? Eu chamo-lhe estupidez!
Não há nada como acordar às 4h da manhã e andar quilómetros para ir matar uns animais! Para não falar nas reservas de caça. Estar paradinho à espera que os batedores enviem os animais na sua direcção e depois é só apontar e premir o gatilho!
Mas a caça miúda é pouco interessante! A caça grossa é que é!
Não há nada como abater um animal que sabemos que nos pode matar com uma dentada! O que vale é que às vezes matam mesmo!
O perfil do caçador: temos um indivíduo que geralmente é um aficionado da Tourada, foi combatente do Ultramar, é Talhante ou simplesmente tem um complexo qualquer de inferioridade que só é suplantado momentaneamente quando está a tirar a vida a um qualquer bichinho!
O meu conselho para este pessoal é: Não cacem, joguem paintball! Só tem vantagem, a melhor é que quando matam alguém podem fazê-lo mais do que uma vez! HC
Eu? Eu chamo-lhe estupidez!
Não há nada como acordar às 4h da manhã e andar quilómetros para ir matar uns animais! Para não falar nas reservas de caça. Estar paradinho à espera que os batedores enviem os animais na sua direcção e depois é só apontar e premir o gatilho!
Mas a caça miúda é pouco interessante! A caça grossa é que é!
Não há nada como abater um animal que sabemos que nos pode matar com uma dentada! O que vale é que às vezes matam mesmo!
O perfil do caçador: temos um indivíduo que geralmente é um aficionado da Tourada, foi combatente do Ultramar, é Talhante ou simplesmente tem um complexo qualquer de inferioridade que só é suplantado momentaneamente quando está a tirar a vida a um qualquer bichinho!
O meu conselho para este pessoal é: Não cacem, joguem paintball! Só tem vantagem, a melhor é que quando matam alguém podem fazê-lo mais do que uma vez! HC
02 fevereiro, 2007
O Outro Lado do Espelho
E agora, espaço para publicidade.
Venho apenas informar da criação de um novo blog, por conta própria, desta vez num registo fotográfico. Fica Do Outro Lado do Espelho. LR
Venho apenas informar da criação de um novo blog, por conta própria, desta vez num registo fotográfico. Fica Do Outro Lado do Espelho. LR
O Maior Aborto Português de Sempre
Um pouco farto das 2 questões do momento, o Macacos Me Mordam resolveu abrir uma votação onde faz um fusão entre estes dois temas.
Podem depositar o vosso voto no fim da coluna do lado. LR
Podem depositar o vosso voto no fim da coluna do lado. LR
Dr. House
A série Dr. House conquistou-me, definitivamente, ao passar "Waiting on an Angel" do Ben Harper no episódio de hoje. LR
Aborto
E, como não podia deixar de ser, para completar este meu regresso, falta-me falar desta questão tão fracturante: o Aborto. E eis que voçês 2 perguntam "Mas quem és tu para dar opiniões sobre o Aborto?". E eu respondo: se o Professor Marcelo pode dar as dele na televisão pública, eu também posso no meu próprio blog.
Acabo de ver na Grande Entrevista (mas que complexo de superioridade é este da RTP?) o brilhante Professor Quintanilha tecer alguns comentários sobre esta questão do referendo. E retive particularmente um: "As certezas são muito perigosas". E também nesta questão do Aborto não podem haver certezas, tão características de ambos os lados da barricada, que lá vão esgrimindo argumentos para tentar provar o seu ponto de vista e legitimar as suas posições, muitas vezes usando-se de "estudos científicos". Um pouco de demagogia aqui, um pouco de autismo acolá, e estamos na presença duma verdadeira campanha eleitoral.
O que tem faltado é um debate sobre a questão que, quanto a mim, é a essencial: de que maneira é que se podem minimizar os impactos deste fenómeno? Fenómeno este, absolutamente indesejável, quer para os do Sim que para os do Não, mas que existe e continuará a existir.
Apesar de defensor absoluto do valor da Vida, a minha posição actual aproxima-se do Sim. Parece-me que uma lei que permita assistência médica apropriada em caso de aborto minimizará muito mais as consequências deste fenómeno, do que a manutenção desta lei que sanciona mulheres que decidem fazer o aborto em condições deploráveis, mas que ainda assim não as trava. Para além do mais, associado a esta alteração poderão vir outras, atrasadas, como educação sexual nas escolas.
Idilicamente, viveríamos numa sociedade onde o apoio dado a mulheres grávidas e onde as condições sociais não as levariam sequer a pôr a hipótese de abortar. Mas, uma vez mais, essa não é a situação real.
Mas, tal como o Professor Quintanilha, não tenho certezas. E é por isso que gostava de ver um debate onde me esclarecessem, por exemplo, se nos países onde houve despenalização do aborto a tendência foi para a diminuição ou não do número de abortos. E não ver “os do Sim” tentarem a todo o custo provar que não existe vida humana às 10 semanas, “os do Não” a afirmarem que existem estudos científicos que o provam, ou a tentarem-me convencer a votar Não, usando o argumento, quase nojento, de que haverá um aumento dos custos da Saúde, e que como contribuinte também irei pagar.
O que é certo é que às 10 semanas há vida, e que, apesar de proibido, o Aborto continua a acontecer massivamente. Agora, cada um sabe de si. LR
Acabo de ver na Grande Entrevista (mas que complexo de superioridade é este da RTP?) o brilhante Professor Quintanilha tecer alguns comentários sobre esta questão do referendo. E retive particularmente um: "As certezas são muito perigosas". E também nesta questão do Aborto não podem haver certezas, tão características de ambos os lados da barricada, que lá vão esgrimindo argumentos para tentar provar o seu ponto de vista e legitimar as suas posições, muitas vezes usando-se de "estudos científicos". Um pouco de demagogia aqui, um pouco de autismo acolá, e estamos na presença duma verdadeira campanha eleitoral.
O que tem faltado é um debate sobre a questão que, quanto a mim, é a essencial: de que maneira é que se podem minimizar os impactos deste fenómeno? Fenómeno este, absolutamente indesejável, quer para os do Sim que para os do Não, mas que existe e continuará a existir.
Apesar de defensor absoluto do valor da Vida, a minha posição actual aproxima-se do Sim. Parece-me que uma lei que permita assistência médica apropriada em caso de aborto minimizará muito mais as consequências deste fenómeno, do que a manutenção desta lei que sanciona mulheres que decidem fazer o aborto em condições deploráveis, mas que ainda assim não as trava. Para além do mais, associado a esta alteração poderão vir outras, atrasadas, como educação sexual nas escolas.
Idilicamente, viveríamos numa sociedade onde o apoio dado a mulheres grávidas e onde as condições sociais não as levariam sequer a pôr a hipótese de abortar. Mas, uma vez mais, essa não é a situação real.
Mas, tal como o Professor Quintanilha, não tenho certezas. E é por isso que gostava de ver um debate onde me esclarecessem, por exemplo, se nos países onde houve despenalização do aborto a tendência foi para a diminuição ou não do número de abortos. E não ver “os do Sim” tentarem a todo o custo provar que não existe vida humana às 10 semanas, “os do Não” a afirmarem que existem estudos científicos que o provam, ou a tentarem-me convencer a votar Não, usando o argumento, quase nojento, de que haverá um aumento dos custos da Saúde, e que como contribuinte também irei pagar.
O que é certo é que às 10 semanas há vida, e que, apesar de proibido, o Aborto continua a acontecer massivamente. Agora, cada um sabe de si. LR
01 fevereiro, 2007
Os Grandes Portugueses
É um tema incontornável: a eleição do Maior Português de sempre. Incontornável, desde logo, pela tamanha estupidez que traz associada. A de tentar ordenar, do maior pró mais piqueno, portugueses que se destacaram em áreas completamente diferentes. Mesmo ordenar os das mesmas áreas é condenável, e não vem acrescentar nada à nossa cultura. Mas tudo bem. Nós adoramos estes acontecimentozinhos, e uma competição saudável nunca fez mal a ninguém.
Mas eis que acontece o extraordinário. Nos 10 finalistas aparece uma nódoa chamada Salazar.
Se levarmos o título do concurso à letra, talvez seja compreensível. De todos os portugues este foi dos que fez mais merda, responsável por um atraso que ainda hoje sentimos. E diz-se que adorava que lhe dissessem "És o maior!". E quando algum insolente se recusava, pra prisão com ele.
Mas como o título não é para ser levado à letra, o que é que este indivíduo faz ali? Mas eis que me apercebo. O actual Presidente da República é Cavaco Silva. Há 30 anos que os governos saltam de PS para PSD, e vice-versa. E cada vez que vem um dia mais frio, lá vêm as televisões lembrar os portugues que nos dias frios é para se vestir mais roupinha, e há um grande alarido, pois toda a gente se esquece que há uma estação chamada Inverno, em que é suposto haver frio.
O nosso problema está precisamente na memória, e sobretudo na memória colectiva. E, tendo em conta que a consaguinidade não explica tudo, onde está a origem deste fenómeno?
Tenho a sensação que a tinha escrito em qualquer lado, mas não me lembro nem por nada. LR
O Regresso
Depois de, exactamente, 4 meses sem escrever uma linha para este tão famigerado blog, eis que anuncío o meu regresso! Infelizmente, o esforço dedicado à Faculdade é agora maior, e quando tenho tempo não me apetece blogar, e quando me apetece blogar não tenho tempo (como se isto interessasse a alguém...).
Mas após inúmeras manifestações de fãs resolvi fazer um esforço e voltar à rotina normal neste blog. Ainda mais porque, como todos se lembrarão, este mês o Macacos completará três anos de vida.
Pergunto-me se será uma mensagem de uma qualquer entidade superior o facto de o aniversário ser precisamente no dia em que será feito o referendo sobre o Aborto. E respondo-me que não.
Anyway. Até breve. LR
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