Reset
Algum dos três leitores do nosso blog há-de ter reparado (ou não) que ultimamente tenho dedicado a maior parte dos meus posts a crítica social light (ou estúpida mesmo). “Porquê?” perguntarão. Na verdade, o que me leva a dedicar mais tempo a este tipo de posts é o desalento que se apodera de mim, o desnorte que toma a minha vida. Pouco mais tenho a pensar (e mesmo assim vagamente) senão na trampa que o nosso mundo é. A rotina diária, a falta de emoção, a falta de divertimento descomprometido, os mesmos percursos todos os dias, as mesmas aulas, os mesmos horários, deixam pensar em pouco mais. Mas acho que está na hora de exigir mais da vida do que o que ela me tem dado. Tenho 18 anos, um quarto da minha vida já passou (isto se conseguir atingir a esperança média de vida o que com tantas maleitas não me parece provável). E o que é que já vivi? Pouco, muito pouco. Não tarda nada sou um adulto chato com a rotina ainda mais entranhada na carne, e aí pouco haverá a fazer.
Quero por isso também dar aqui um abraço à malta que voluntariamente ou não, tem de alguma forma ajudado a remar neste marasmo. Um grande abraço também aos Cupidos que ultimamente tenho conhecido, malta bué de fixe (como diz agora a malta nova) sempre dispostos a ajudar.
Espero, por isso, voltar em breve com os habituais devaneios, as pequenas pérolas que ainda vão povoando o nosso dia-a-dia, que fartos de saber a merda que isto é estamos todos nós. LR
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